quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Diabo Veste Prada e a Prática do Gerenciamento em Enfermagem

Este texto é uma análise rápida da prática do gerenciamento a partir do filme "O Diabo Veste Prada".


Ainda que de maneira eficiente aos interesses da instituição que representa, a protagonista do filme em tela não observa princípios de humanidade na forma com que trata as pessoas. Fica evidente que a personagem entende que o mais importante é ser eficiente e bom provedor, esquecendo-se de boas práticas, todavia não apenas por serem boas, mas por conta de nos “fazer” melhor.
De modo semelhante, na vida real e, mais precisamente na enfermagem, há que atentar para o jeito com que relacionamo-nos.
A liderança, e não a chefia, tem seus misteres, próprios dos espaços onde são desenvolvidos e intrínsecos à característica de cada um que nestes locais desempenha sua tarefa.
Se outrora o sinônimo de eficiência pautou-se por chefias duras e autoritárias, tal asserção não se sustenta nos dias atuais, onde a valorização, a compreensão do próximo, a sensibilidade e a ética exigem que vislumbremos e procuremos ou busquemos pela urgente modificação de velhos hábitos que oneram a construção de novos paradigmas.
Apenas o cuidado no cuidado é suficiente à liderança e serve de estímulo que promove respeito sensibilizador nos que tem a não fácil missão de transformar a labuta numa das missões mais sublimes que é a de ser bastião de conhecimento e amparo num universo em desencanto.

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